sexta-feira, 10 de junho de 2011

VIDAS REPETIDAS


Cegos de medo e ódio
Não enxergam nada a sua frente.
Mutilados pelo estado,
Servindo até a morte,
Um trabalho de dor,
Cavando um poço onde os seus próprios
Corpos serão jogados.
Não fazem nada para amenizar isso,
Não fazem nada para criar vida,
Apenas assistem a caixa preta da verdade!
Cegos de tédio e de esperança,
Não enxergam nada a sua frente,
Mutilados pelo estado,
Cavam um buraco de lama,
A qual chamam de existir.
Da lama surgem escrituras
Do que fazer e de como agir,
E isso se reproduz no meio
Do esterco!