Somos marginais!!!
Vivemos a margem da sociedade,
Vivendo do resto e das migalhas,
Aproveitando o que é desperdiçado.
Somos marginais!!!
Pois só ela é revolucionaria
E honesta com todos.
A simplicidade do viver!
Somos marginais!!!
Vivenciando nas ruas
A igualdade e a liberdade,
Manifestando a margem!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
LÁGRIMAS NO ROSTO DE CRIANÇAS
Barulho de bombas caindo do céu,
Acido queimando a pele de inocentes,
Só mi vem na mente como seria bom,
Esta em um campo de rosas.
Pessoas mutiladas, Crânios
E corpos destruído pela ignorância,
Nos perdemos a luta pela vida,
Estamos agora nos campos de guerra.
A guerra é sempre injusta,
Seja qual for a causa,
O arrependimento só vem,
Com as lágrimas no rosto de uma criança.
Ingovernável
Minha mente voa por lugares distantes,
Terras que foram banhadas de sangue
Da luta e resistência de guerreiros.
Sou ingovernável, Iconoclasta, inimigo,
Chata, vivenciador do vácuo, sem moral,
Amante da noite cheio de desejos.
Não tenho patrão, não tenho pátria,
Não tenho governo e não participo
De suas brincadeiras idiotas de
Escolhe representantes
Para minha vida !!!
O SISTEMA NÃO TRABALHA!!!
PRISÕES E JUSTIÇA
QUAL É O SEU PAÍS?
ÓDIO
Muitos dizem que o ódio
É um sentimento ruim,
Mas essas pessoas
Não sabem canalizar
O seu verdadeiro ódio.
O ódio seu verdadeiro.
O ódio é a propulsão
Para a luta contra a maquina
O ódio é o fogo que queima
Em forma de revolta,
Para a resistência,
Para a persistência,
O ódio é a propulsão
Para a luta contra o corpo
O ódio é o fogo que queima,
Contra a intolerância,
Contra a ignorância,
Contra o estado.
NEM PROLETÁRIO, NEM BURGUÊS
Você não é melhor por ser burguês,
Você não é melhor por ser proletário,
Essas são as regras que devemos destruir.
Pessoas diferenciadas pelo dinheiro.
Devemos retomar novamente
As nossas condições de seres humanos!!!
Nem proletário, nem burguês!!!!
Nem coroa, nem suspensórios!!!
EU NÃO SEI ESCREVER
Eu não sei escrever,
Não sei falar,
Mas sei o que é preciso
Para se viver.
É preciso ser livre.
É preciso livre ser.
E você também precisa
Ser livre,
Livre para ser preciso.
Marginal
Marginal
Marginal...
Escritor do livre viver,
Escritor do viver livre.
O QUE OS GATOS FAZEM A NOITE?
Os gatos anunciam
O jogo de amor.
A madrugada fria
Adormece a mente
E retarda o corpo.
Uivos até o amanhecer,
Logo o frio se torna calor,
Aos gritos do prazer.
O jogo de amor.
A madrugada fria
Adormece a mente
E retarda o corpo.
Uivos até o amanhecer,
Logo o frio se torna calor,
Aos gritos do prazer.
Outro Olhar
Olhe de novo para
O que você acha ruim,
Olhe de novo para
O que você acha feio,
Olhe outro,
Outro olhar,
Olhe outro olhar,
Olhe outro lugar,
Tenha uma nova opinião,
Sobre outro olhar.
O que você acha ruim,
Olhe de novo para
O que você acha feio,
Olhe outro,
Outro olhar,
Olhe outro olhar,
Olhe outro lugar,
Tenha uma nova opinião,
Sobre outro olhar.
p
Durmência
TODOS SÃO CULPADOS
Uma Rapidinha
Jaula de desejos
Célula do prazer
Gozo Big-Bang
Fim bem ligeirinho...
Ligeiro, ligeiro
Formula 1, cheia de
Combustível,
Cheia de gás,
Passa á macha,
Passa á macha.
Célula do prazer
Gozo Big-Bang
Fim bem ligeirinho...
Ligeiro, ligeiro
Formula 1, cheia de
Combustível,
Cheia de gás,
Passa á macha,
Passa á macha.
Desejos
Não negue! Você é um animal,
Louco para transar, no meio da rua.
Não negue! Você é um animal,
Louco para comer com as mãos,
E até mesmo com os pés.
Não negue! Você é animal,
Louco por sangue, sedento de ódio.
Monstruoso, natural, humano,
Perverso, vil, chame como quiser,
Seu desejo incontrolável.
Você não é sujo por sentir,
Tudo isso, mais sim purificado pela
Natureza, podrificado pelo kotidiano,
Atormentado pelos desejos,
Destruído pelo viver.
Se você tivesse duas vidas já
Tinha se matado, na ilusão
De que a outra seria melhor.
Esse é o motivo da felicidade
Dos jesuítas, enganando seus desejos,
Com a fantasia de uma segunda chance.
Esquisita Configuração
ESQUISITA CONFIGURAÇÃO
Polinômios de barra de cores opacas
Transformadas em cores nítidas,
Brilhantes e psicodélicas,
Em tons alegremente mórbidos
Seduzido de ilusão verde limão,
Timidez introspectiva,
Que não me agrada nem um pouco,
Medo de ter medo,
Essa é a configuração do computador.
Polinômios de barra de cores opacas
Transformadas em cores nítidas,
Brilhantes e psicodélicas,
Em tons alegremente mórbidos
Seduzido de ilusão verde limão,
Timidez introspectiva,
Que não me agrada nem um pouco,
Medo de ter medo,
Essa é a configuração do computador.
Poesia Marginal
Todos podem fazer poesia
É só rabiscar seu ódio
Sua alegria.
Cada um de seu jeito,
Metendo os peitos,
De preto ou amarelo,
Macabro ou singelo.
Vamos fazer e não esperar,
Se não a morte,
Pode vim nos visitar.
Poesia, marginal, liberdade, imoral,
Minha, sua, tudo natural,
Odiosa, progressiva, amorosa, assassina.
Poesia marginal, de rua...
Kaótica, kaótica, kaótica
Sua kaóticidade!!!
É só rabiscar seu ódio
Sua alegria.
Cada um de seu jeito,
Metendo os peitos,
De preto ou amarelo,
Macabro ou singelo.
Vamos fazer e não esperar,
Se não a morte,
Pode vim nos visitar.
Poesia, marginal, liberdade, imoral,
Minha, sua, tudo natural,
Odiosa, progressiva, amorosa, assassina.
Poesia marginal, de rua...
Kaótica, kaótica, kaótica
Sua kaóticidade!!!
A mulher mais bonita que conheci
Analise...
Pegue um ônibus em direção ao subúrbio,
E veja as pessoas enlouquecendo com suas vidas.
Olhe pela janela do ônibus e veja prostitutas,
Perambulando pra La e pra Ca,
Atordoados pelo existir,
E conformados pela farsa cristã,
A venda de corpo acontece todos os dias,
A venda de mentes acontece todos os dias,
Você fala das prostitutas, que elas são sujas e sem moral,
Mas você faz parte da prostituição,
Vendendo sua força de trabalho ao seu patrão,
Ajoelhado diante o homem de deus.
E veja as pessoas enlouquecendo com suas vidas.
Olhe pela janela do ônibus e veja prostitutas,
Perambulando pra La e pra Ca,
Atordoados pelo existir,
E conformados pela farsa cristã,
A venda de corpo acontece todos os dias,
A venda de mentes acontece todos os dias,
Você fala das prostitutas, que elas são sujas e sem moral,
Mas você faz parte da prostituição,
Vendendo sua força de trabalho ao seu patrão,
Ajoelhado diante o homem de deus.
Dor, dor, dor
As pessoas se iludem com novelas na TV,
Iludem-se com paixões e amores,
E não olham para os olhos da vida.
Que feita de dor, medo e terror,
A dor do mendigo da rua,
A dor do vivenciador existencialista.
A dor de não conhecer a morte,
A dor de não saber realmente o que é amar,
A dor pura de levar uma facada no estomago,
A dor de um viciado em drogas,
A dor de quem não tem o que comer,
A dor de um cachorro carniceiro,
A dor, a simples dor de existir...
A razão da escrita
Eles não gostam das minhas poesias,
Pois eu não alimento suas ilusões.
Dizem que a morte ronda minhas palavras,
E que não tenho razão.
De que razão será que eles falam?
A razão do bem, ou será a razão do mal?
A razão de deus, ou a razão do diabo?
A razão mecânica, ou a razão digital?
Eles não gostam de ver o que os olhos,
De um cão conseguem lhe mostrar,
Eles têm medo de enxergar alem do corpo,
Eles têm medo de enxergar alem do seu próprio nariz.
Mostram, enxergam, fazem formas.
Falam de maneira, regras gramaticais,
E palavras que não estão na minha vida,
Se ainda escrevo é porque, por, mas estranho,
Que pareça eu ainda estou vivo.
A escrita é forma para viver,
A escrita é a forma para respirar,
A escrita é a forma para gozar,
Intensamente o nada.
Escrever ódio puro,
A toda essa merda capitalística,
Que causa náuseas a toda as pessoas
Que realmente tem células no corpo.
Pois eu não alimento suas ilusões.
Dizem que a morte ronda minhas palavras,
E que não tenho razão.
De que razão será que eles falam?
A razão do bem, ou será a razão do mal?
A razão de deus, ou a razão do diabo?
A razão mecânica, ou a razão digital?
Eles não gostam de ver o que os olhos,
De um cão conseguem lhe mostrar,
Eles têm medo de enxergar alem do corpo,
Eles têm medo de enxergar alem do seu próprio nariz.
Mostram, enxergam, fazem formas.
Falam de maneira, regras gramaticais,
E palavras que não estão na minha vida,
Se ainda escrevo é porque, por, mas estranho,
Que pareça eu ainda estou vivo.
A escrita é forma para viver,
A escrita é a forma para respirar,
A escrita é a forma para gozar,
Intensamente o nada.
Escrever ódio puro,
A toda essa merda capitalística,
Que causa náuseas a toda as pessoas
Que realmente tem células no corpo.
Trabalhos noturnos
Quando a civilização adormece
Eu começo meus trabalhos,
Contra ou a favor da humanidade,
Trabalhos muitas vezes sujos,
Trabalhos muitas vezes dementes,
Cheios de incertezas,
Cheios de si mesmo.
Quando a civilização acorda,
Eu ainda estou aqui,
Preparando-me para dormir
E tentar encarar esse próximo dia,
Que na verdade não é um próximo dia,
É uma continua constate chamado tempo.
Minha cúpula
Queria estar sozinho em uma cúpula
Onde teria meus sonhos,
Meus pesadelos, meus prazeres,
E desavenças pessoais.
Sentir ódio de mim mesmo
E me amar sozinho.
Sem ninguém para corrigir,
Meus verbos, meus pronomes,
Meus adjetivos.
Minha cúpula teria festas,
Particulares com um único convidado,
Eu mesmo.
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